quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Eterno 11 a zero (o Santos nunca soube perder)
A torcida do do Corinthians vive levando a campo nos clássicos contra o Santos faixas aludindo ao "Eterno 7 a 1", numa referência à goleada impiedosa aplicada sobre o rival no Campeonato Brasileiro de 2005, com um show de Carlitos Tevez - e também uma provocação ao filme Pelé Eterno, documentário que estreara um ano antes. Mas eterno mesmo é o resultado de 11 a 0 aplicado no Campeonato Paulista de 1920. Pelo relato do Estadão no dia seguinte (veja abaixo), o gramado da Vila estava um charco e ainda foi realizada uma preliminar, que o Timão ganhou também. O primeiro tempo do jogo principal terminou 3 a 0, e foi aos 10 minutos do segundo tempo que a coisa degringolou para os peixeiros. O juiz deu "hands" e marcou um "penalty-kick" para o Corinthians, o que gerou protestos dos santistas. Não ficou explicado no relato do jogo, mas depois do quarto gol o Santos passou a revezar alguns jogadores no gol e foi forçando expulsões (cinco). mesmo com o jogo acabando aos 21 minutos do segundo tempo, ainda deu para enfiar mais sete gols nos caras. Não é verdade que o time deles marcou várias vezes contra sua meta, pois apenas um gol foi contra. Fugir da raia durante uma goelada parece ser uma praxe na história santista: em 1963, eles fizeram um cai-cai num clássico que o São Paulo vencia por 4 a 1. Lmbro que, em 1978, o Sócrates impediu que o Ailton Lira batesse num juiz durante um clássico (ele armou o soco). E não dá para esquecer que eles apagaram a luz do estádio no jogo da Libertadores deste ano, durante um contra-ataque do Corinthians. Saber perder faz parte de ser um grande time.
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